domingo, 16 de junho de 2013

Programação cultural de junho

E se no mês de junho você quiser ir para outro lugar que não seja a Copa das Confederações, que acontece na Arena Castelão, ou para o movimento Fortaleza Apavorada? Terá o que fazer? Tem! 


Confira nossas dicas para um mês de junho recheado de alternativas ao futebol:

Em cartaz

Faroeste Caboclo

Mesmo para quem não viveu a década de 80, o filme, que se baseia na música da banda Legião Urbana, vale a pena. A história de João de Santo Cristo poderia ser a história de qualquer exilado da seca, que vem para capital ‘ganhar a vida’. O desenrolar dos fatos é contado de forma dinâmica e mistura ação, romance e drama. Destaque para o duelo entre João e seu rival, Jeremias.

Nos cinemas: Arcoplex Aldeota, Centerplex Via Sul, Cine Francisco Lucena 01 (Limoeiro do Norte), Cine Renato Aragão, Cine Iandê Caucaia, North Shopping e UCI Ribeiro Iguatemi


Star Trek: além da escuridão

Mais uma vez a bordo da nave Enterprise, a tripulação mais conhecida pelos nerds vai tentar salvar o planeta Terra do fim. Os primeiros filmes, que passavam na televisão na década de 60, são um clássico e ainda hoje atraem para tela todas as idades. E ainda temos fé na vida longa e próspera, tão difundida pelo Dr. Spok. 

Nos cinemas (pré-estréia): Arcoplex Aldeota, Centerplex Via Sul, Cine Benfica, UCI Ribeiro Iguatemi 




Festa Junina

A Prefeitura Municipal lança hoje o Fortaleza Junina, para festejar o mês de junho com muitos arraiais.  Até dia 29, serão várias apresentações de quadrilhas juninas e shows de cantores da terra. Estoril e o Largo do Micharia estão na rota dos festejo. Veja programação completa aqui. 



Música e teatro

O projeto Quinta Acústica acontece semanalmente no palco do Teatro Sesc Emiliano Queiroz. O repertório vai do repente a MPB e traz o melhor da música cearense. O preço é um dos atrativos do projeto, 10 reais, inteira, e 5 reais, meia. Veja programação semanal aqui:



Literatura

A leitura também tem vez no Teatro Sesc Emiliano Queiroz. São mais de 15 projetos ligados à literatura, entre palestras, contação de história e sarau. Destaque para o ‘Clássicos da Literatura Brasileira”, onde professores apresentam e discutem grandes obras e seus autores. Veja programação completa aqui:



Bares fora do circuito

Birosca da Farra – o bar é pequeno, mas o atendimento é pra lá de acolhedor. Cerveja sempre muito gelada para beber na calçada do bar. AO som do melhor da música, já que o bar é dos DJs Guga de Castro e Fuzer. 

Rua Joaquim Nabuco, 1545, quarta e quinta, de 18 às 2 horas, sexta e sábado, de 18h até o penúltimo cliente. 


Flórida Bar – há mais de 50 anos funcionando, o Flórida é um bar tradicional, que tem clientela cativa. Mas os novos que chegam também gostam do clima. No cardápio, da feijoada à panelada, passando pela melhor batata chips da cidade.

Rua Dom Joaquim, 68. Aberto de 8h às 23h de segunda a quinta. Na sexta, até meia noite. No domingo abre a partir de 7h. 


Samba da Mocinha – na terra do forró também tem samba. Apesar de falecida, D. Mocinha deixou filhos e netos que seguem seus passos e permanecem com o bar aberto. Os sambistas que vão chegando na calçada para tocar, fazem parte da tradição do samba de Fortaleza.

Rua João Cordeiro com Padre Climério, Praia de Iracema. O bar abre todos os dias, exceto segunda-feira, de 16h às 23h.


Cena Underground

Encontro Rock Music - Boneka Produções realiza no próximo domingo (16/06) a primeira edição do Encontro Rock Music, que irá ocorrer na Associação de Moradores do Itapery (Rua Olimpo Noronha). As bandas que irão se apresentar são Os Remanis (punk), D’Rudes (alternativo), Númina (pós-grunge), Radix (hard core), Orgasmotroll (hard rock), Soul Reys (indie rock), Sickman (grunge), Cães Sardentos (rock n’ roll) e Cidadão Padrão (pop rock).
Os ingressos para o evento estão custando R$ 5,00. Mais informações no telefone: (85) 8630-5982.

The Night of Rock - O Projeto MIRC (Movimento Independente de Rock e Cultura) comemora 7 anos promovendo no próximo dia 22 de junho a 35ª edição do The Night of Rock com as bandas Asthydeath (deathcore), Fire Louder (stone metal), F.O.S (crossover), Dirty Vice (hard rock), Zenois (alternativo), Sbornia (hard core) e Lavage (punk/indie).
Os ingressos antecipados custam R$ 4,00 e estão a venda na sede do Projeto (Rua Aluisio Azevedo, 87 – Jockey Club) e no Estúdio Antares (Rua Profº. Virgilio de Morais, 610 – Autran Nunes.

Os shows irão ocorrer no Zueira Vip, na Rua Audizio Pinheiro, no bairro Henrique Jorge. Mais informações através do telefone: (85) 8935-6963.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Foto Denúncia


Flagrante no cruzamento da Avenida Duque de Caxias com a Rua Senador Pompeu, no Centro. Por volta de 17h30, momento de grande movimentação de carros e pedestres no local, um motorista para seu carro em cima da faixa de pedestre enquanto espera o sinal abrir.

Mande também sua foto ou vídeo denunciando algum flagrante de irregularidade ou desrespeito para o Blog Na Cidade, envie para: agenciadenoticiasfac@gmail.com.

A Barra do Ceará vira exposição no Cuca Che Guevara


Por Victória Rocha 

Se você é fortalezense, dificilmente não sabe o que é e onde fica a Barra do Ceará. Alguns podem ter ouvido falar do bairro apenas nos noticiários de TV, que teimam em anunciar o “perigo crescente” e os “problemas sociais”. Outros tiveram notícias da Barra que éconsiderada por historiadores e escritores como local de nascimento da população cearense ou tida como lugar onde se pode ver o mais belo pôr-do-sol de Fortaleza e conhecer de perto o encontro do mar com o rio.

No entanto, tem gente que não se conforma com essa história de ouvir falar, de saber apenas de estereótipos, sejam eles bons ou ruins. Gente que quer mesmo é conhecer, desbravar. E foi desse tipo de gente que nasceu a exposição Memórias da Barra, que está aberta para visitação no pátio do Cuca Che Guevara e na qual alunos, pesquisadores e moradores apresentam um recorte da história do bairro através de fotos, documentos oficiais e falas de quem conhece a Barra como a palma da mão. 


A exposição faz parte do lançamento do Projeto Memórias, que foi pensado com o objetivo de levar as pessoas a conhecer e valorizar a história e a memória das localidades onde estão inseridos os Centros Urbanos de Cultura, Artes, Ciência e Esporte (Cucas). Para Paulo Amoreira, coordenador técnico de Cultura Digital do Cuca Che Guevara, o projeto não se resume ao seu produto final. “A exposição não é a coisa em si. Ela é, talvez, a ponta do iceberg, uma forma da gente compartilhar uma parte da experiência que foi a realização desse processo de mapeamento”, explica.

O processo não foi curto. Foi feito em três módulos de 39h cada e realizado entre os meses de março e abril desse ano. Para iniciá-lo, foram abertas inscrições que, ao contrário dos demais cursos do Cuca, eram destinadas a pessoas das diferentes faixas etárias.Sendo direcionadas principalmente aos jovens e às lideranças comunitárias,o curso envolveu ensino teórico sobre pesquisa da história e memória afetiva do bairro, técnicas básicas de fotografia e montagem de exposição. 

Paulo Amoreira, coordenador técnico de Cultura Digital do Cuca
Por conta da grade e da proposta de registro, os jovens da localidade não foram os únicos a se interessarem pelo curso. Bruno Gomes, morador do Nova Metrópole, em Caucaia, conta que já havia participado de algumas oficinas no Cuca e se interessou pelo projeto por causa da fotografia. “A vontade surgiu por eu gostar e querer muito aprender a fotografar. Mas, o módulo que eu fiz abordou muito mais do que eu imaginava e foi uma baita experiência que eu tive sobre várias coisas”, afirma. 

Para Bruno, depois do curso sua visão sobre o bairro mudou. “Acredito que todos os bairros possuem uma história, uma memória. Mas a da Barra possui uma variedade de histórias muito bacana. Cada pessoa entrevistada tem uma visão diferente sobre a Barra mas que em algum ponto parecem se tornar iguais’, explica.

Além do material exposto, que conta com frases dos personagens coladas pelo local, o grupo também produziu um vasto material audiovisual com depoimentos de moradores e pretende transformar esses vídeos em um documentário que possibilite que muito mais pessoas tenham acesso a esse recorte da história da Barra do Ceará que é contada pelo povo que viveu e vive essas mudanças. 


quinta-feira, 13 de junho de 2013

A segurança que não temos

Quem acompanhou jornais, portais e blogs essa semana viu a grande polêmica que as palavras “Fortaleza” e “apavorada” juntas podem causar na população, na mídia e no poder público. Movimento social criado na rede social Facebook com o intuito de reunir fortalezenses para protestar contra a violência na cidade, o “Fortaleza Apavorada” já agregou mais de 36 mil pessoas em sua página e está organizando uma manifestação hoje (13/06), em frente ao Palácio da Abolição, na avenida Barão de Studart.
Antes mesmo do protesto nas ruas, o movimento já está dando o que falar. Tanto que o Governo do Estado divulgou nota falando dos avanços da segurança pública no estado e que respeita a manifestação, mas que tinha informações de que grupos partidários estariam se infiltrando no movimento para provocar a violência durante a manifestação. Ainda na nota, o governo informou que irá enviar observadores ao evento para garantir a integridade física de quem esteja no local.
Não sei se foi o medo do “Fortaleza Apavorada” tomar grandes proporções e prejudicar ainda mais a imagem da Polícia, mas a atitude do governo pareceu uma maneira desesperada de evitar com que as pessoas compareçam a manifestação ou de desmoralizar, de alguma forma, o movimento. Com a Copa das Confederações prestes a começar, então, o governo parece querer se preservar ainda mais.
E parece ser justamente por causa da Copa que a mídia está cada vez mais colocando em pauta assuntos relacionados a segurança pública. Todos os dias aparecem novos casos de grande repercussão relacionados a violência na cidade, o que não deixa a mídia se desvincular do assunto e a população fica mais revoltada e com medo.
O Brasil em si é um país violento, tanto que 10 municípios brasileiros estão no ranking das 30 cidades mais violentas do mundo no ano de 2012, segundo pesquisa da instituição mexicana Conselho Cidadão Para a Segurança Pública e Justiça Penal. Fortaleza, inclusive, ficando na 13ª posição, com 1628 homicídios, em uma população de mais de 2 milhões de pessoas. Baseando-se em dados e na revolta da população, a violência em nossa cidade deve mesmo possuir uma atenção maior. Ao contrário do que o Governo do Estado diz na nota divulgada, a violência parece estar crescendo mais do que a tropa de policiais. Talvez mais do que novos homens, seja preciso um melhor planejamento nas ações de segurança pública em Fortaleza e no resto do estado.
O movimento “Fortaleza Apavorada” se diz criado por pessoas apartidárias que sofreram com a violência da cidade e que decidiram cobrar por mais segurança. Somente por reunir e estimular os cidadãos a realizarem um papel que deveria ser comum a todos, o de cobrar do poder público por iniciativas a curto e longo prazo, esse movimento já fez grande coisa. E devemos nos sentir indignados mesmo e querer lutar por uma Fortaleza com mais paz.

Por Renato Freire

terça-feira, 11 de junho de 2013

Comércio e casais apaixonados no Dia 12 de Junho

Amanhã é comemorado o Dia dos Namorados no Brasil. A data é especial por celebrar a união entre casais que, habitualmente, trocam presentes com o intuito de demonstrar amor e carinho ao parceiro. A curiosidade é que a data é comemorada na véspera do Dia de Santo Antônio (13 de junho), santo tradicionalmente conhecido como casamenteiro.

Existem várias formas de comemorar o Dia dos Namorados, como mandar flores, cestas de café da manhã, mensagens por telefone, serenatas, fazer uma pequena viagem, entre outras. O importante é usar a criatividade e o romantismo. E as declarações de amor não agradam somente aos casais apaixonados. Quem ganha muito com isso são os comerciantes que trabalham com artigos românticos, por exemplo, as floriculturas.

É o que diz Joana Darc Almada, proprietária da Rosa Chiq Floricultura, localizada no bairro Água Fria: “O comércio agradece essas datas comemorativas, pois aquece demais todo o comércio, fazendo com que as lojas abram um pouco mais cedo e fechem mais tarde, para garantir que os todos os trabalhadores, tenham tempo para comprar”. Ainda segundo Joana, as vendas chegam a duplicar nessa data, ficando em primeiro lugar e só perdem para o Dia Das Mães.

Os artigos mais vendidos são os buquês de rosas (que custam entre R$ 55 e R$ 160 reais), cestas de com bichos de pelúcia (o preço varia entre R$ 80 e R$ 300 reais) e chocolates. 

Com tantas opções de presentes no mercado, criatividade e romantismo são o que não falta para os casais aproveitarem essa data. 

Longe ou perto

Pedro Arruda e Amanda Alboino se conheceram na faculdade, fizeram curso de quadrinhos juntos e participaram de vários projetos lado a lado. Até hoje, eles têm muito em comum. “Talvez, por causa disso, a nossa amizade já começou meio que sabendo que não seria só isso”, revela o coordenador de Mídias Sociais. Pedro também conta como foi a primeira surpresa feita pela amada: “A gente sempre deu muito valor a momentos especiais. Ela mesmo foi quem me pediu em namoro, pois queria que fosse algo diferente e memorável. Como trabalhamos, estagiamos e viajamos por causa de nossos compromissos, nem sempre temos como ficarmos juntos em datas especiais, como o Dia dos Namorados, mas a gente sempre dá um jeito.”

Mas o romantismo não é só uma qualidade da estudante de jornalismo e estagiária Amanda, Pedro fala como foi a surpresa que ele fez no Dia dos Namorados em 2011: “Eu estava viajando no Dia dos Namorados e deixei um presente na mão dos meus amigos para entregar a ela nesse dia. Ela adorou.”

Esse ano quem viaja nessa data é Amanda e ela fala como será passar essa data sozinha “Estou triste de termos que passar mais um dia dos namorados longe até porque não vai ser só o dia dos namorados no dia seguinte, é nossa comemoração de quatro anos e dois meses de namoro. Estamos meio sem grana, mas sempre buscamos dar alguma coisa que o outro queira nessa data.”

Romantismo está na moda

Juntas a um ano e meio, Sofia e Isabel contam que acham importante a comemoração de datas como essas. “Já temos uma vida muito corrida, então, acho importante parar para viver esses pequenos momentos importantes ao lado dela”, afirma Sofia. 

Com o olhar confiante, Sofia relata que conheceu Isabel através de amigas em comum e foram se aproximando até se tornarem amigas. “No inicio, era só amizade, mas a coisa foi ficando cada vez mais séria, fomos nos aproximando e agora somos namoradas. Não foi e não é fácil, mas juntas somos fortes.” diz.  

Isabel revela que a noite do Dia dos Namorados vai ser cheia de surpresas: “Não podemos deixar de lado o romantismo que a data nos proporciona. Vamos sair para jantar no restaurante que ela gosta e depois vamos trocar os presentes, só não posso dizer o que é porque senão vai estragar a surpresa”

Entre idas e vindas, o amor ficou

Samara Lopes e Jorge Tavares se conheceram através do ex-namorado dela. "Saímos algumas vezes com amigos em comum, mas nem nos falávamos direito. Ele até teve uma namorada nesse período também", diz Samara sobre as primeiras impressões.

Jorge conta a versão dele: "Quando ela terminou com o ex dela, eu também estava solteiro e pedi a amigos em comum para me ajudar a conquistá-la”.

O casal ficou um mês só conversando pelo telefone, outro mês ficando, e no mês seguinte já estavam namorando. Entre idas e vindas, o casal já está junto há um ano. "Ficamos um tempo juntos, eu voltei pro meu ex, terminei com o ex e voltei com ele de novo. Quando voltamos, no outro dia já estávamos namorando, com quatro meses de namoro ele me pediu em noivado", complementa Samara. O noivado foi oficializado no dia 8 de dezembro e o casamento tem a data marcada para o fim deste ano.

Para este Dia dos Namorados, Samara resolveu comprar uma camisa oficial do Ceará, time do torcedor apaixonado, e com isso unir as duas paixões de Jorge: o futebol e a noiva. Já Jorge, revela que os dois vão jantar em um lugar muito especial, mas não quis revelar o local pra não estragar a surpresa.



Por Naiara Julião e Marcilia Sousa

domingo, 2 de junho de 2013

A chave do saber sumiu

Página em branco: este foi o resultado da visita à biblioteca pública

Sigo o raciocínio de quem está em pesquisa para o trabalho de conclusão de curso e transformei o sábado em visita alegre à Biblioteca Pública Governador Menezes Pimentel, onde o ano de 1968 e as crônicas publicadas no jornal O Povo surgiriam para mim.

De cara, fui surpreendida com o eco no local. Quase ninguém habitava os cinco andares do imenso prédio, que foi criado em 1867. Mesmo com a informação da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (Secult) de que a visitação ao local é de 10 mil usuários por mês, fiz umas contas malucas que não se encaixaram: em média, 370 leitores, pesquisadores e curiosos deveriam habitar as cadeiras e estantes da biblioteca. Naquele sábado faltaram todos.

Minha segunda surpresa, ao chegar ao abafado e quente setor de periódicos, localizado no segundo andar, foi a porta fechada da sala de microfilmagem, com meu objeto trancado dentro dela.
“A chave sumiu”, dizia o atendente, empenhado na procura. O rapaz subiu, desceu, telefonou, suou e nada. Outros funcionários se envolveram na procura, também sem êxito. “Faz uns dias quem ninguém abre essa porta”, disse outro.

Apuraram (assim mesmo, sujeito indeterminado) que a porta estava com defeito há tempos e que era escorada por uma cadeira. Um desavisado do defeito fez o que se faz com qualquer porta, fechou. E lá se foi minha manhã de sábado morrendo de sede em frente ao mar.

Com o ocorrido, algumas preocupações – e olhe que fato pode até ter sido um fato isolado, causado por um funcionário relapso, é verdade – mas também é o retrato de um lugar abandonado pelos leitores. Quem ocupa os 2.272m² da biblioteca? Quem lê os 115 mil volumes das estantes? Onde estão os tais pesquisadores, leitores e curiosos? A sociedade está informada do precioso acervo que tem em sua cidade?

Se um país se faz com homens e livros, recorrendo ao lugar-comum de Monteiro Lobato, torço para que estes homens estejam lendo em outros locais, senão na biblioteca de porta trancada.




Andrea Araujo do Nascimento


ps.: até ser publicado este artigo, outra visita foi feita na biblioteca. Desta vez, das cinco máquinas de visualizar a microfilmagem, duas delas ligavam e apenas numa delas se conseguia ver nitidamente os documentos. É fogo!