Na hora marcada, ainda eram
poucas as pessoas que se aglomeravam a espera da manifestação. Porém, pouco a
pouco a praça começava a ser tomada por crianças, jovens e adultos que pintavam
cartazes, cantavam e gritavam palavras de ordem.
Esse era o cenário que podia ser
visto na noite da última sexta-feira (05/04), na Praça da Gentilândia, no
Benfica. O movimento fazia parte da manifestação “Eu vou tirar você desse lugar,
Feliciano”, o terceiro protesto que saiu às ruas de Fortaleza para exigir a
saída do Deputado Marco Feliciano (PSC-SP) da presidência da Comissão de
Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal.
Organizado e apoiado por grupos e
movimentos populares, o protesto contou com a participação da Marcha Mundial
das Mulheres, do Grupo de Resistência Asa Branca (GRAB), da Assembleia Nacional
de Estudantes – Livre (ANEL), da Crítica Radical, Conlutas, Associação dos
Travestis do Ceará (ATRAC), União Nacional dos Estudantes (UNE), DCE- UFC, Movimento
das Mulheres em Luta, Casa de Andaluzia e dos partidos políticos PSOL, PT e
PSTU.
Para Renato Roseno (PSOL), um dos
políticos presentes, a movimentação popular é de extrema importância. “Um povo
organizado é capaz de tudo, faz a sua história, muda a sociedade, a economia, o
governo e, obviamente, nós queremos que mude, que qualifique a democracia
representativa. Foi um escárnio do Congresso Nacional ter colocado um homem
claramente homofóbico, racista, sexista, machista na Comissão”, afirmou a nossa
equipe.
A manifestação também teve a
presença de inúmeras pessoas não vinculadas aos movimentos, mas que se
sensibilizaram e souberam da causa através das redes sociais. No decorrer da
noite, artistas como a cantora e atriz Natasha Faria e a vocalista da banda
Verônica Decide Morrer fizeram apresentações que animaram e seguraram os
presentes até às 22 horas.
Segundo um dos organizadores do evento, Germanno
Santos, o ato é nacional e internacional, movimentando, inclusive, brasileiros
que moram em Buenos Aires, Berlim e em vários outros lugares.
Confira no vídeo abaixo a entrevista
com Germanno.
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